Segundo o ex-presidente, "encontro histórico serviu para discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo".
Na tarde desta quinta-feira (13), o ex-presidente brasileiros Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou no Vaticano com o Papa Francisco.
No encontro, o sumo pontífice e terminou o encontro com um aperto entre sorrisos, e chegou a abençoar Lula antes de sua partida.
Através do Twitter do Instituto Lula, o ex-presidente qualificou o encontro como “histórico”, e contou que eles "discutiram e pensaram soluções para as injustiças e desigualdades no mundo”.
Histórico! Papa Francisco @Pontifex_pt e Lula @LulaOficial se encontram para discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo. #PapaFrancisco— Instituto Lula (@inst_lula) February 13, 2020
📸 Ricardo Stuckert pic.twitter.com/SiHcLOqBEd
A conversa entre Lula e Francisco também foi marcada por assuntos como a questão da Amazônia e o clima político na América do Sul. Em declaração ao chegar à Itália, o líder do PT afirmou que se colocará à disposição do seu anfitrião: “vim para ouvir”.
A preocupação de Francisco com a situação na Amazônia, expressada inclusive nos últimos tuítes do pontífice, tem a ver com devastação pelos recentes incêndios e as ameaças aos povos indígenas, devido às políticas de Jair Bolsonaro que priorizam os interesses do garimpo e do agronegócio, colocando em risco algumas áreas demarcadas.
No caso da política sul-americana, um dos temas foi a questão do lawfare, algo que também já foi criticado por Francisco, e que teve em Lula uma de suas vítimas – o líder máximo da Igreja Católica chegou a abençoar um terço e enviar de presente ao ex-presidente, quando ele estava preso.
O ex-presidente brasileiro desembarcou em Roma nesta quarta-feira (12), acompanhado de seu ex-chanceler, Celso Amorim, e aproveitou a viagem para realizar outros compromissos, como se encontrar com líderes políticos locais, como o atual secretário-geral do Partido Democrático (um dos dois partidos que governa a Itália), Nicola Zingaretti, e o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema, que havia visitado Lula na prisão, em Curitiba. Ele também se reuniu com representantes da CGIL (sigla em italiano da Confederação Geral dos Trabalhadores da Itália), entidade similar à CUT.
por Revista Forum