Os secretários de Saúde dos municípios de Camaçari, Pojuca, Conde, Mata de São João, Dias d'Ávila e Simões Filho, se reuniram nessa terça-feira (3/9) com a subsecretária de Saúde do Estado da Bahia, Tereza Cristina, para discutir a reforma da emergência do Hospital Geral de Camaçari, que é referência para 26 municípios.
De acordo com o secretário de Saúde de Camaçari, Elias Natan, este é o segundo encontro com a subsecretária para discutir estratégias que minimizem o impacto da reforma no sistema de urgência e emergência das cidades atendidas pela unidade hospitalar.
"No nosso primeiro encontro, apresentamos a nossa preocupação com a reforma que iria começar, até onde nós tínhamos conhecimento, sem um plano de ação para evitar um impacto negativo sobrecarregando as unidades de urgência e emergência dos municípios. Hoje retornamos aqui para o Estado nos apresentar este plano de ação", explica Elias Natan.
Durante a reunião, ficou acertado que nas próximas semanas o Estado apresentará o plano de ação do fluxo de atendimento dos pacientes durante o período da reforma que começará de 40 a 60 dias após a conscientização da população quanto aos pacientes de urgência e emergência que devem ser atendidos no HGC e os que devem ser atendidos nas unidades de urgência e emergência dos municípios, como UPAs e PAs.
Existem quatro tipos de pacientes de urgência e emergência classificados por cores de classificação de risco. Os pacientes com classificações verdes e azuis devem ser atendidos nas unidades municipais de urgência e emergência. E os pacientes amarelos e vermelhos no HGC e UPAs e PAs do município. "Nós municípios faremos um trabalho de conscientização junto à população sobre esse fluxo antes do Estado iniciar a reforma", afirma Elias Natan.
Confira a tabela de classificação de risco:
VERMELHO: Caso gravíssimo. O paciente necessita de atendimento imediato e possui risco de morte. Ou paciente precisa de atendimento o mais prontamente possível. Esses pacientes devem ir para emergência do HGC ou uma UPA.
AMARELO: Caso de gravidade moderada, não considerada como emergência, pois o paciente possui condições clínicas para aguardar. Esses pacientes devem ir para emergência do HGC ou uma UPA ou PA.
VERDE: Caso menos grave. Exige atendimento médico, mas o paciente pode ser assistido no consultório médico, de forma ambulatorial em Unidades Básicas de Saúde ou Unidades de Saúde da Família.
AZUL: Caso de menor complexidade e sem problemas recentes. O paciente deve ser atendido e acompanhado no consultório médico, no formato ambulatorial. Esses pacientes devem procurar atendimento ambulatorial em Unidades Básicas de Saúde ou Unidades de Saúde da Família.